por bruthos lins
Mais um grupo revolucionário - de formação taylorista - resolveu sair do armário (clandestinidade) e optar pela fundação de uma agremiação de cunho político partidário, neste caso específico o PBD do B (Partido das Bibas Descabeladas do Brasil)...
Tendo por base o Manifesto Comunista (de Marx e Engles) e os livros de Sathya Sai Baba (O Fluir da Virtude e da Retidão; da Meditação; do Amor Divino; dentre outros fluires) aprovam por concesso dos seus "iluminatis" a Carta de Princípios (amarás primos, irmão e vizinhos etc.), o Estatuto (fazes o que quiserdes!) e o estandarte multicolorido, que permanece sendo o manjadíssimo Arco Iris.
Entretanto, uma grande polêmica se instaura na escolha do padroeiro da nova entidade civil pública; o racha está formado e três grupos se digladiam com pinças, espátulas, tesourinhas etc.
Vejamos, pois, as defesas calorosas das respectivas candidaturas:
1º.- São Thomé de Brasília: os arquiteto-sectários optam pelo "incrédulo" - desde o berço -, que só acredita vendo, ou melhor ainda apalpando...;
2º.- São Francisco das Minas Gerais: para os ecologista-pragmáticos é a bondade em pessoa, e cujo lema é "dando" que se "recebe" mobiliza as bases pacifista da nova agremiação;
3º.- São Sebastião do Rio de Janeiro (conhecido internacionalmente nas principais passarelas de Milão, Paris, Londres, New York): já os tradicionalistas apostam no corpo lindamente desnudo, perfurado por pontiagudas flechas (que lhe faz gotejar um sangue purpuro de suas feridas), e que tem sido o hors-concours em todos os bailes de máscaras nos últimos dois mil e doze anos...
Diante de tão difícil impasse, que perdurou por várias horas no conclave, o congresso resolveu consultar as bases e acatou, mais uma vez por concesso dos seus "iluminatis", a realização de um plebiscito a nível nacional para a escolha do futuro padroeiro da entidade.
Portanto, preparem-se companheir@s para mais esta importante escolha, que deve ser realiza pela razão e, claro, com uma boníssima dose de emoção, pois o coração deve ser sempre a medida de todas as coisas.